...
...
top of page

PUBLICIDADE

Jovem nega estar seminua ou no colo de juiz aposentado durante atropelamento fatal

  • Foto do escritor: Jackson Andrade
    Jackson Andrade
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura

Carolina Silva Almeida afirma que apenas tentou segurar o volante a pedido do juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior.


Por Redação Mantaro | 06/08/2025 • 18h18

Advogado e Carol próximo à viatura da polícia civil.
Advogado e Carol próximo à viatura da polícia civil.

A jovem de 25 anos que acompanhava o juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, no momento do atropelamento que causou a morte de Thaís Bonatti negou que estivesse seminua ou sentada no colo do motorista no instante da colisão. Carolina Silva Almeida participou, na manhã desta quarta-feira (6), da reprodução simulada organizada pela polícia e apresentou sua própria versão dos acontecimentos.


Segundo o advogado de defesa, Thiago Henrique Braz Mendes, Carolina permaneceu no banco do passageiro durante todo o trajeto e se levantou brevemente apenas para tentar segurar o volante, a pedido do magistrado. “Ela não chegou a sentar no colo dele”, afirmou o advogado.


O acidente ocorreu na manhã de 24 de julho, próximo à rotatória entre as avenidas Waldemar Alves e João Arruda Brasil. Rodrigues Junior conduzia uma caminhonete Ford Ranger sob efeito de álcool quando atingiu a ciclista Thaís Bonatti. A vítima foi socorrida, mas morreu dois dias depois.


A defesa também contestou relatos de testemunhas que afirmaram ter visto Carolina nua ou mantendo relações sexuais no momento do impacto. Segundo o advogado, a jovem vestia uma saia curta e um top, e o deslocamento das peças devido à força da colisão pode ter exposto parcialmente seu corpo, gerando interpretações equivocadas.


Em depoimento, o magistrado negou ter pedido que a acompanhante assumisse a direção. Ele declarou ter ingerido apenas duas cervejas e, depois, tomado antidepressivos. No entanto, exame clínico realizado no IML confirmou que ele estava embriagado.


Carolina, por enquanto, é considerada apenas testemunha no inquérito, mas poderá ser responsabilizada, dependendo do avanço das investigações. O caso segue sendo apurado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

 
 
Anuncio.png
bottom of page