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Pedido popular de investigação contra prefeita de Birigui é barrado por parecer jurídico

  • Foto do escritor: Jackson Andrade
    Jackson Andrade
  • 6 de ago.
  • 2 min de leitura

Requerimento foi feito por cidadão que acusa uso indevido de recursos públicos para autopromoção.


Por Redação Mantaro | 06/08/2025 • 05h10

Prefeita Samanta Borini, do PSD, não se manifestou por ainda não ter sido oficialmente notificada.
Prefeita Samanta Borini, do PSD, não se manifestou por ainda não ter sido oficialmente notificada.

A Câmara Municipal de Birigui (SP) deverá arquivar um pedido de instauração de Comissão Especial de Inquérito (CEI) contra a prefeita Samanta Borini (PSD), após parecer da Procuradoria Jurídica apontar ausência de fato específico a ser apurado. O requerimento, apresentado em 24 de julho por um munícipe, alegava que a chefe do Executivo teria utilizado recursos públicos, estrutura de governo e servidores municipais para autopromoção por meio de vídeos, transmissões ao vivo e postagens frequentes em suas redes sociais.


O parecer jurídico esclarece que a abertura de uma CEI não depende de solicitação popular, mas de requerimento de pelo menos um terço dos vereadores — no caso, cinco parlamentares —, sem necessidade de votação em plenário. Além disso, reforça que a denúncia deve indicar de forma clara e objetiva a irregularidade a ser investigada.


Segundo a Procuradoria, o pedido analisado não apresentou “fato certo e determinado”, sendo considerado abstrato, o que inviabilizaria o andamento para eventual Comissão Processante. “Por todo o exposto, por falecer ao Requerimento 113/2025 a indicação específica de eventual irregularidade, o mesmo não se mostra apto a sustentar um pedido de instauração de uma Comissão Especial de Inquérito, por parte dos vereadores da Câmara Municipal de Birigui, razão pela qual, deve ser arquivado”, conclui o parecer.


Tanto o requerimento quanto o parecer serão lidos pelo presidente da Câmara, Pastor Reginaldo (PL), na sessão desta terça-feira (5), que marca a retomada das atividades legislativas após o recesso de julho.


Pastor Reginaldo (PL). Foto: Arquivo/Mantaro
Pastor Reginaldo (PL). Foto: Arquivo/Mantaro

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Birigui informou que não houve notificação oficial sobre o pedido e, portanto, não comentaria o caso. “Não havendo ciência formal, a Administração Municipal não irá se manifestar sobre o caso”, afirmou em nota.

 
 
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