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Parentes da prefeita de Birigui são exonerados após recomendação do MP sobre possível nepotismo

  • Foto do escritor: Jackson Andrade
    Jackson Andrade
  • 30 de ago.
  • 2 min de leitura

Publicação foi feita nesta quinta-feira (28). Funcionários de cinco cargos comissionados foram exonerados.


Por Redação Mantaro | 30/08/2025 • 09h56

Da esq. para dir.: Secretário municipal de governo, Wilson Carlos Borini, que é pai da prefeita Samanta Borini (PSD); Secretária adjunta de esportes, Rosinei Parizati, esposa do vice-prefeito; Secretária adjunta de assistência social, Silvana Regina Borini, que é cunhada da prefeita; Secretário adjunto de serviços públicos, Hilário Zerloti, tio de Samanta; Secretária adjunta de cultura e turismo, Fariza de Fátima Mansour, atual companheira de Wilson Borini. — Fotos: Prefeitura de Birigui
Da esq. para dir.: Secretário municipal de governo, Wilson Carlos Borini, que é pai da prefeita Samanta Borini (PSD); Secretária adjunta de esportes, Rosinei Parizati, esposa do vice-prefeito; Secretária adjunta de assistência social, Silvana Regina Borini, que é cunhada da prefeita; Secretário adjunto de serviços públicos, Hilário Zerloti, tio de Samanta; Secretária adjunta de cultura e turismo, Fariza de Fátima Mansour, atual companheira de Wilson Borini. — Fotos: Prefeitura de Birigui

A Prefeitura de Birigui (SP) publicou na quinta-feira (28) as exonerações de cinco ocupantes de cargos comissionados ligados à prefeita Samanta Borini (PSD). A medida atende a uma recomendação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que investiga possível prática de nepotismo e questionou a qualificação técnica dos nomeados.


Entre os exonerados estão Wilson Carlos Rodrigues Borini, pai da prefeita e até então secretário municipal de Governo; Silvana Regina Padovan Borini, cunhada da prefeita e secretária adjunta de Assistência Social; Hilário Zerloti, tio da prefeita e secretário adjunto de Serviços Públicos; Rosinei Ulofo de Andrade Parizati, esposa do vice-prefeito e secretária adjunta de Esportes; e Fariza de Fátima Ferrer Mansour, secretária adjunta de Cultura e Turismo, que mantém relacionamento com o pai da prefeita.


As exonerações foram publicadas no Diário Oficial do Município e passaram a valer na mesma data, 28 de agosto. A gestão municipal havia sinalizado desde o início do mês que acataria a recomendação do MP-SP, cujo prazo para cumprimento era de 30 dias a partir da decisão do Conselho Superior do Ministério Público, datada de 8 de agosto.


Segundo o MP-SP, além dos vínculos familiares, quatro dos cinco exonerados não apresentavam qualificação técnica compatível com as funções que exerciam. A exceção seria o pai da prefeita, Wilson Borini, que, no entanto, possui condenação por improbidade administrativa e está com os direitos políticos suspensos, o que, conforme o entendimento do órgão, o impediria de ocupar cargos na administração pública.


A investigação teve início com uma denúncia anônima, que levou a Promotoria de Justiça de Birigui a instaurar um inquérito civil. Em junho, o Conselho Superior do MP-SP decidiu, por unanimidade, manter o inquérito aberto para apurar os fatos.


Todos os cinco exonerados haviam sido nomeados em 2 de janeiro de 2025, primeiro dia útil do mandato de Samanta Borini, que tomou posse em 1º de janeiro. Em nota anterior, a Prefeitura afirmou que os cargos são de natureza política e que os indicados possuíam experiência e qualificação. No entanto, o conselheiro relator do inquérito, Fausto Junqueira de Paula, considerou que tais argumentos não afastavam os indícios de possíveis irregularidades.


A Prefeitura de Birigui não informou, até o momento, se novos nomes serão anunciados para ocupar os cargos vagos. O inquérito civil segue em andamento.


 
 
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