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Feliciano se diz pronto para o senado, mas aguarda apoio de Bolsonaro

  • Foto do escritor: Jackson Andrade
    Jackson Andrade
  • 21 de mar.
  • 2 min de leitura

Estado de São Paulo tem mais de 13 milhões de evangélicos, segmento que pode impulsionar candidatura.


Por Redação | 21/03/2025 • 19h34

Criança estava dentro de caixa de papelão, em esquina no bairro Colinas (Foto: Lázaro Jr.)
Marco Feliciano aposta no apoio evangélico e conservador para disputar vaga no Senado. — Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) anunciou sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal por São Paulo. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Feliciano confirmou sua pré-candidatura, mas ressaltou que a decisão final dependerá do aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Eu sou um soldado e eu tenho um capitão. Portanto, a decisão final será do presidente Bolsonaro. Se ele entender que eu estou apto para a missão, eu digo: eis-me aqui", afirmou o parlamentar.

Além de Bolsonaro, Feliciano mencionou que sua candidatura também está à disposição do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do eleitorado conservador paulista.


Apoio evangélico como estratégia eleitoral

A aposta do deputado no eleitorado evangélico e conservador pode ser um diferencial em sua possível candidatura. São Paulo é o estado com o maior número absoluto de evangélicos no Brasil, estimando-se que mais de 13 milhões de paulistas sigam essa fé. A Assembleia de Deus, denominação à qual Feliciano pertence, é uma das maiores igrejas evangélicas do país e tem forte presença no estado, com milhares de templos espalhados pelos municípios.


Além disso, o parlamentar é pastor da Catedral do Avivamento, igreja ligada à Assembleia de Deus, com sede em Orlândia (SP). Sua atuação religiosa e política nos últimos anos o consolidou como uma das principais lideranças evangélicas no Congresso Nacional, especialmente no campo conservador.


De deputado para senador?

Feliciano foi reeleito deputado federal em 2022 com 211.855 votos, número expressivo, mas inferior ao de eleições anteriores, quando chegou a quase 400 mil votos. Agora, ele busca ampliar sua base eleitoral para disputar uma única vaga ao Senado, uma eleição mais concorrida e de maior visibilidade.


Feliciano também argumenta que São Paulo é o estado mais conservador do país e que seus cidadãos merecem representação alinhada a esses valores no Senado. A ascensão da direita em São Paulo ficou evidente nas eleições de 2022, com a vitória de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo estadual, impulsionada pelo apoio da base bolsonarista e evangélica. O deputado reforçou sua trajetória política, mencionando seus 30 anos na defesa dos valores da família e seus quatro mandatos como deputado federal.


Feliciano prometeu percorrer os 645 municípios paulistas para ouvir lideranças religiosas e conservadoras e buscar apoio para sua candidatura. "Quero que Deus me ajude a visitar cada um dos municípios. Então eu peço oração a todos vocês", declarou.


Disputa dentro da base bolsonarista

Caso sua candidatura seja confirmada, Feliciano pode enfrentar concorrência dentro da própria base bolsonarista. Outros nomes do grupo conservador também podem entrar na disputa pela vaga no Senado por São Paulo. O apoio de Bolsonaro será um fator decisivo para definir o candidato preferencial do ex-presidente no estado.


A movimentação de Feliciano reflete a importância do segmento evangélico e conservador no cenário político brasileiro e indica que a disputa pelo Senado em 2026 já começou nos bastidores.

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