Conheça histórias e curiosidades de Luiz Carlos Martins, novo treinador do Bandeirante
- Jackson Andrade
- há 1 dia
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Carreira marcada por títulos, homenagens e reencontros com velhos conhecidos.
Por Redação Mantaro | 07/08/2025 • 17h56

Birigui (SP) – Aos 69 anos e com 38 temporadas como treinador, Luiz Carlos Martins chega ao Bandeirante Esporte Clube trazendo uma bagagem repleta de conquistas, histórias e curiosidades. Conhecido como “Rei do Acesso” por ter alcançado 21 promoções na carreira, o técnico começará a trabalhar oficialmente em novembro, mas já planeja a montagem do elenco para a Série A3 de 2026.
Natural de Cafelândia (SP), Martins terá agora a missão de comandar o time de Birigui, cidade onde atuará pela primeira vez como técnico. A expectativa é que sua experiência ajude o clube a se reerguer após a temporada passada, quando terminou a A3 apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento.
Professor e mentor
Ao longo da carreira, Martins ajudou a formar diversos atletas e até treinadores. Foi comandante em momentos marcantes de jogadores que mais tarde também se tornaram técnicos, como Marcos Campagnollo, e trabalhou com atletas que hoje seguem em atividade. Sua habilidade para liderar grupos e extrair o máximo de cada elenco é uma das características mais admiradas no interior paulista.
Reconhecimento no futebol
Em Bauru, onde construiu forte vínculo pelo Noroeste, foi homenageado em 2022 com um quadro no “Hall de Personalidades” da Câmara Municipal. Sua trajetória inclui passagens por clubes como Noroeste, Mirassol, Oeste, União Barbarense, São Caetano e Fortaleza, sempre com a marca de montar elencos competitivos mesmo com orçamentos limitados.

Estilo de jogo e disciplina
Martins é reconhecido por variar formações táticas de acordo com a necessidade da competição e do adversário. Prefere um estilo equilibrado, com defesas sólidas e ataques eficientes, e valoriza a disciplina e a concentração do grupo durante toda a temporada.
Memórias e títulos
Entre as lembranças mais marcantes estão o título da Série A3 de 1995 pelo Noroeste e a conquista com a Matonense em 1996, ano em que também garantiu acesso à A2. Em cada clube por onde passou, deixou a marca de um treinador capaz de transformar grupos modestos em equipes competitivas.

Agora, o desafio é escrever um novo capítulo da própria história — desta vez em Birigui — e ajudar o Leão da Noroeste a voltar a sonhar alto no Campeonato Paulista.